
Durante uma vida inteira, Laureano Barros reuniu, em Portugal, a mais valiosa biblioteca privada da segunda metade do século XX, que agora, após a sua morte, aos 84 anos, está a ser leiloada no Porto.
Quem era este homem?
Rigoroso, desinteressado, legalista e libertário, vertical e humilde, pontual e incapaz de manter um emprego, matemático de génio e amante da literatura, tolerante e radical, egocêntrico e generoso. Ele planeava tudo: era organizado, previdente e perfeccionista. Inflexível com a verdade e a liberdade.
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