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No primeiro quadro, intitulado
“ Rapsódia de sentidos e de obras literárias” percorreu-se um caminho pelo olfato, pelo paladar, pela visão, pelo
tato e pela audição, à medida que os alunos do 11ºS iam interpretando, de uma
forma muito envolvente, as obras O Perfume
(de Patrick Süskind), Comer, Orar e
Amar (de Elizabeth Gilbert), Ensaio
sobre a Cegueira (de José Saramago), o poema A melhor maneira de viajar é sentir (de Álvaro de Campos) e, por fim,
O Fantasma da Ópera (de Gaston
Leroux). Cada momento foi enriquecido
com a projeção de imagens, vídeos e música, tendo os alunos conseguido despertar os sentidos e as mentes do
público que os aplaudiu com entusiasmo.
A iluminar esta noite tivemos dois apresentadores, O Luís
Moreira e a Rita Cardoso, que nos encantaram e divertiram com a sua jovialidade,
espontaneidade e humor. 
No segundo quadro, e porque a poesia é uma das sete artes
tradicionais e ao longo dos séculos vários poetas portugueses nos transmitiram a
sua forma de ver o mundo, os alunos da turma 12ºG apresentaram, através do teatro e da música, alguns
poemas de: Florbela Espanca, Vasco Graça Moura e António Gedeão. Este quadro
contou ainda com a participação especial de dois alunos das turmas 11ºD e 10ºH,
que nos trouxeram a sua música.
A dança também é uma forma de arte a qual pudemos apreciar com a
belíssima atuação de um grupo de alunas da turma 12ºG.
Enquanto a equipa do cenário preparava o último quadro da noite, o
aluno Bruno Costa do 12º A animou e encantou o público com a interpretação
musical de um tema original da sua banda, os “Macaquinhos do Sótão”,
constituída exclusivamente por alunos da ESDAH.
Quando as cortinas voltaram a abrir, deu-se início ao terceiro e
último quadro da noite: a representação de uma peça de teatro pelos alunos do
10ºS. Em Filosofia, quando se reflete sobre os sentidos, é usual questionar-se
sobre a sua fiabilidade – podemos confiar na informação proveniente dos
sentidos ou esta é meramente ilusória? Sentimos que estamos parados mas, na
realidade, sabemos que o planeta está em movimento; por outro lado, há quem
defenda que é necessário “ver para crer”. Como distinguir então uma verdade de
uma falsidade ou de uma mentira? Desta ideia surgiu a escolha da peça Falar Verdade a Mentir, de Almeida
Garrett, interpretada pelos alunos de uma forma tão criativa e divertida que o
público facilmente se rendeu ao encanto das brilhantes estrelas e aplaudiu com
entusiasmo. Até os esquecimentos de texto dos nossos atores e a forma improvisada
de os aproveitar para fazer humor foram bem conseguidos e reconhecidos pela
simpatia do público.
Agradecemos a de todos os intervenientes que contribuíram para o sucesso
do espetáculo, nomeadamente à equipa de alunos que se encontrava nos bastidores,
desde os técnicos de som, de imagem, aos responsáveis pelos cenários, pela
caracterização, pelos figurinos e adereços.
Isabel Cosme
Joana Queirós
Fernanda Pinto
Joana Queirós
Fernanda Pinto
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